Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



sábado, 14 de outubro de 2017

Bairros sociais poderão ser transferidos a custo zero

A proposta de Orçamento de Estado preliminar a que o PÚBLICO teve acesso autoriza organismos como o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) a transferir a custo zero património habitacional (prédios e fracções em agrupamentos habitacionais ou bairros) para “municípios, empresas locais, instituições particulares de solidariedade social ou pessoas colectivas de utilidade pública administrativa que prossigam fins assistenciais e demonstrem capacidade para gerir os agrupamentos habitacionais ou bairros a transferir”.

(...)

PÚBLICO, 13 de Outubro de 2017

4 comentários:

  1. O IHRU, na qualidade de entidade gestora de fogos de habitação social, tem sido um mau exemplo, em tudo.

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  2. O Governo, através da Secretaria de Estado da habitação, pretende agora, transferir os fogos de habitação social do estado, para as respectivas câmaras municipais.

    No entanto, para que tal se verifique, é necessário que as câmaras aceitem o respectivo património do estado.

    Se determinadas câmaras municipais não aceitarem o património do estado, corre-se o risco de o Governo transferir os fogos de habitação social do estado para Fundações de gestão duvidosa e corrupta, como se verificou em 2005, quando o ex- IGAPHE, transferiu os fogos de habitação social dos Bairros dos Lóios e das Amendoeiras, para a gestão da Fundação D. Pedro IV, uma Fundação corrupta, que, em 2007, após a luta dos respectivos moradores, teve de devolver o património habitacional dos Bairros dos Lóios e das Amendoeiras ao Estado, através do IHRU.

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  3. É inaceitável que o Estado Português, pretenda transferir gratuitamente e sem contrapartidas, o património habitacional do mesmo Estado, que foi construído com o esforço financeiro dos contribuintes, a entidades particulares como IPSS`s, fundações e empresas particulares de gestão duvidosa.

    O património habitacional do Estado, deveria ser somente transferido para entidades do próprio Estado e não a entidades particulares que nunca efectuaram qualquer tipo de esforço financeiro para a construção do respectivo património.

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  4. Uma vergonha, os diferentes Governos portugueses, terem tratado ao longo dos anos, o património de habitacão social do Estado, com desprezo e o actual Governo lidar agora, com o mesmo património como se o mesmo fosse excessivo, quando, na realidade, em termos proporcionais e em comparação com os outros países da União Europeia, Portugal apresenta um parque de habitação social reduzido e com graves carências.

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