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sábado, 11 de março de 2017

PCP questiona Governo sobre alterações ao arrendamento apoiado


A deputada da Direcção do Grupo Parlamentar do PCP, Paula Santos, entregou, no dia 9 de Março de 2017, na Assembleia da República, perguntas em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente, sobre a “Aplicação da Lei n.º 32/2016, de 24 de agosto, que altera a Lei n.º 81/2014, de 19 de dezembro, que determina o regime do arrendamento apoiado”.

(...)

1. Qual o ponto de situação relativamente à aplicação da Lei n.º 32/2016, de 24 de agosto?

2. O Governo já procedeu à atualização do valor das rendas, em particular para as situações em que os moradores terão uma redução do seu montante?

3. Que avaliação faz o Governo da aplicação das alterações produzidas através da Lei n.º 32/2016, de 24 de agosto?

(...)
                                                                                                              Deputado(a)s
  PAULA SANTOS(PCP)

2 comentários:

  1. O PCP, tal como todos os outros partidos políticos com assento parlamentar, deveriam, na realidade, estar preocupados, com o facto de a lei do arrendamento apoiado, ainda apresentar várias injustiças.

    A produção de legislação sobre arrendamento social, cabe à Assembleia da República e não ao Governo e nesta matéria, os partidos políticos com assento parlamentar, não estão a efectuar um bom trabalho.

    Pelo contrário, efectuaram um trabalho insuficiente e pretendem, enganosamente, iludir os moradores, tentando fazer passar a mensagem de que o arrendamento apoiado, tornou-se justo, o que não corresponde à verdade.

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  2. O PCP, fez estas três perguntas ao Governo, mas, na realidade, é aos partidos políticos, com assento parlamentar, onde se inclui o PCP, que compete a melhoria da lei que define o arrendamento apoiado para a habitação e não, ao Governo.

    Em termos de matéria legislativa sobre habitação, é aos partidos políticos com assento parlamentar, que cabe a devida responsabilidade e não ao Governo, que somente pode legislar sobre habitação, mediante autorização da Assembleia da República.

    Vão assim, passando a responsabilidade da matéria, uns para os outros e ninguém, apresenta uma verdadeira vontade política em resolver o problema das injustiças, em matéria de arrendamento na habitação social.

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