Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

IHRU envia cartas aos seus moradores com ameaças de acções judiciais


O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) encontra-se presentemente a enviar cartas dirigidas aos inquilinos dos fogos de habitação social do Bairro dos Lóios e das Amendoeiras, localizados em Marvila, Lisboa,  (na sua maior parte idosos), com  ameaças de acções judiciais.

As respectivas cartas enviadas pelo IHRU, omitem as Providências Cautelares que decorrem presentemente no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa e comunicam aos moradores que a acção judicial interposta pelos moradores do Bairro dos Lóios, no Tribunal Administrativo de Circulo de Lisboa, em 2013, contra a aplicação  renda apoiada pelo IHRU, não teve os devidos efeitos suspensivos.

Nas cartas, o IHRU recomenda aos respectivos moradores ( com fracos recursos económicos) que se dirijam, até ao próximo dia 20 Março de 2014!, às instalações do IHRU e que retomem de imediato! o pagamento do valor da renda que lhe foi comunicada, sendo que o respectivo Instituto pode-se ver obrigado " a recorrer à via judicial por falta de pagamento das rendas devidas”.


O IHRU, encontra-se assim, a exercer de uma forma abusiva, a intimidação e a ameaça sobre os seus moradores, ( com uma idade avançada e com fracos recursos económicos) como forma de os obrigar falaciosamente a efectuar o pagamento dos valores exorbitantes e incomportáveis de renda apoiada, do qual, ainda não existe uma decisão proferida pelo respectivo Tribunal, em sede da respectivas Providências Cautelares que decorre no mesmo Tribunal.







IHRU envia declarações intimidatórias aos seus moradores

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) enviou recentemente, declarações dirigidas aos inquilinos dos fogos de habitação social do Bairro dos Lóios e das Amendoeiras, localizados em Marvila, Lisboa, bem como do Bairro Branco, em Almada, com um carácter intimidatório.

As respectivas declarações enviadas pelo IHRU, referidas como sendo para os devidos efeitos, comunicam em primeiro lugar, aos moradores o novo valor de renda apoiada, sem ainda se saber qual a decisão final das respectivas Providências Cautelares que decorrem nos respectivos Tribunais.  Além disso, as mesmas declarações, indicam um valor errado de renda efectivamente paga pelos respectivos inquilinos no ano de 2013 e que não corresponde ao valor total pago pelos mesmos moradores durante o referido ano.

As referidas declarações, têm assim, um efeito nulo, uma vez que apresentam informações e valores errados.

O IHRU, encontra-se assim, a exercer de uma forma abusiva, a intimidação sobre os seus moradores,  ( com uma idade avançada e com fracos recursos económicos) como forma de os obrigar a efectuar o pagamento dos valores exorbitantes e incomportáveis de renda apoiada, do qual, ainda não existe uma decisão proferida pelos respectivos Tribunais, em sede das respectivas Providências Cautelares que decorrem nos mesmos Tribunais.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vigília contra aumento "brutal" de rendas em Guimarães

Cerca de 200 moradores dos bairros do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana em Guimarães concentraram-se, este sábado, numa vigília contra os aumentos "brutais" nas rendas, prometendo recorrer à via judicial para "travar" o que chamam de "roubo".

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Moradores dos bairros da Nossa Sr.ª da Conceição, Atouguia, Feijoeira, S. Gonçalo e Gondar, Carlos Oliveira, explicou que os moradores aceitam que haja aumentos, mas que a subida que o instituto (IHRU) quer impor é "insuportável" para os moradores.
Em alguns casos os aumentos "atingem os 8.000%", segundo Carlos Oliveira.

"Esta vigília vem na sequência da luta que vimos a fazer desde há dois anos, quando fomos surpreendidos por estes aumentos brutais. Dissemos sempre que estamos de acordo com aumentos de rendas, que eram baixas, mas não passar para rendas que agora são de 19 euros para 390.14 euros", disse.

(...)


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Moradores de bairros do IHRU no Porto manifestam-se contra o aumento das rendas

Porto, 17 fev (Lusa) - Cerca de uma centena de moradores em bairros sociais no Porto manifestaram-se em frente ao edifício do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) contra "os aumentos abruptos das rendas e contra a falta de condições nas casas".
Representantes dos moradores foram recebidos no instituto, onde entregaram uma moção na qual "os moradores dos bairros sociais do IRHU exigem que as rendas sejam adequadas aos rendimentos das famílias, que sejam aplicadas de forma gradual, e ainda, que sejam concretizadas as obras de melhoramento das habitações".
António Pereira, líder da comissão de protesto, explicou que "existem casos de aumentos de renda bastante violentos e que chegam a atingir os 1.000%".
Expresso Online, 17 de Fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Aumento de rendas de bairros do IHRU no Porto preocupa câmara

Porto, 04 fev (Lusa) -- A Câmara do Porto aprovou hoje manifestar preocupação junto do Ministério do Ambiente e do presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) com o aumento das rendas em bairros da cidade.

A proposta foi apresentada pelo vereador da CDU na Câmara do Porto, Pedro Carvalho, e contou com a abstenção dos três vereadores do PSD.

A moção refere que os moradores dos oito bairros que o IHRU tem na cidade receberam em janeiro cartas com o valor dos aumentos e seu escalonamento no tempo, adiantando que "muitos dos aumentos verificados são de grandeza superior" ao valor médio da renda anunciada, que passa "em termos médios dos 27,5 euros mensais para 67 euros".

A preocupação da câmara prende-se com "o impacto social do aumento das rendas nos bairros do IHRU, num contexto continuado de agravamento da situação social e de redução do rendimento disponível às famílias, com particular incidência na cidade do Porto".
A moção destaca ainda a "necessidade de reabilitação dos bairros do IHRU na cidade", nomeadamente o bairro Ramalde do Meio.

O executivo aprovou ainda a proposta da CDU que recomenda à câmara proceder à requalificação e reparação do pavimento e passeios do início da rua de Requesende, que faz cruzamento com a rua Ramalde do Meio.




PORTO CANAL, 4 de Fevereiro de 2014